19/11/2007

Aos meus mestres, com carinho


Podem me chamar de piegas, de antiga, de cafona (cafona é uma palavra cafona por demais!), mas poucos filmes me tocaram tão profundamente quanto "Ao Mestre com Carinho" (To Sir With Love).

Já contei aqui que sempre tive uma queda por professores - tive um amor platônico por um prof de Matemática, fiquei com um de Biologia, e namorei um de História - e acredito que eles continuarão a me fascinar pelo resto da minha vida (mas isso é uma outra história, que não vem ao caso...rs).

O filme é bem antiguinho (1966) e nele um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados e desordeiros, que retratam bem alguns dos problemas e medos dos adolescentes do anos 60. Sidney Poitier tem uma de suas melhores atuações como Mark Thackeray, um engenheiro desempregado que resolve dar aulas em Londres, no bairro operário de East End.

A classe, liderada por Denham (Christian Roberts), Pamela (Judy Geeson) e Barbara (Lulu, que também canta a canção título), estão determinados a destruir Thackeray como fizeram com seu predecessor. Mas Thackeray, acostumado a hostilidades, enfrenta o desafio tratando os alunos como jovens adultos que em breve estarão se sustentando por conta própria.

Para resumir a história, chega o momento em que ele tem que decidir se volta à engenharia ou se continua no magistério. É quando os alunos, agora amigos do mestre, decidem que ele tem que ficar. E uma das estudantes canta a clássica música do filme, que todo mundo conhece.

O filme dirigido e roteirizado pelo escritor inglês James Clavell, autor de best sellers como "Shogun" e '" Tai Pan", conquistou uma legião de fãs mundo afora, fazendo com que muitas pessoas se tornassem professores (as).

Um sucesso merecido para um bonito filme que é, sobretudo, uma lição de vida. Destaque para a Dança do Professor e o final, inesquecível!

Mas vocês devem estar se perguntando: "por que essa louca está falando de mestres, se hoje nem é dia deles?" Eu explico: hoje acordei com saudades de todos eles, que podem nem lembrar mais da minha existência, mas que fizeram de mim uma pessoa melhor.


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