22/03/2009

Fran: musa, medusa ou apenas mulher?

Eu não queria falar sobre o que está atravessado na garganta, seria mais um julgamento dentre tantos que já pesam sobre Francine (ainda não desisti dela). Vou tentar pegar bem de leve, expondo minhas dúvidas para que me ajudem a compreender o que, para mim, ainda está confuso. Começarei pela reação dela às conversas com as três futriqueiras.

Primeiro defendeu Max, apesar de já ter se atritado com ele pouco antes. No dia seguinte, apareceu com ares de deprimida, evitando Max, chegando a lhe fazer grosserias. Mais tarde, no quarto dos espelhos, desabafou com Priscila o novo e o velho. Mas não mencionou o atrito com Max por ciúmes de Joseane, que justificaria o arrufo deste e o não cumprimento da promessa de colaborar com o boneco chorão (ridículo! Até parece que é filho mesmo!). Nesta ocasião, falou coisas antigas, criticou Max, censurou-o, fazendo o papel da mulher desvalorizada e vítima do namorado faltoso que não a defende, que a trata mal, etc, etc.Enfim, queimou o filme de Max em verde e amarelo.

Dito por ela, tudo assume uma dimensão bem mais grave. A fala de Fran estava baixa e lenta, de acordo com a expressão de deprimida, de tristíssima e magoada. Ela, ali, não estava falando apenas para Priscila, mas, também, para as câmeras, ou seja: para quem tivesse o PPV e, mais ainda, para a famigerada produção. Mas, a edição de ontem não pegou pesado com Max: mostrou as “amigas” Milena e Priscila diante de uma mesa cheia de latas e garrafas vazias, com bebidas nas mãos, falando mal dele e, a seguir, mostrou a cena em que Max diz para Flávio que acha Fran linda, que ela é a mais gostosa da casa. Este contraponto, tão evidente e notório dificilmente não seria observado pelos mais atentos. A edição favoreceu Max.

Achando pouca a pichação que já fizera, Fran procurou a Joseane para mais um “desabafo” (não fora suficiente o que fizera com Priscila? Não bastaram os conselhos sensatos desta?). Procurou a pessoa com a qual ela sempre dissera não ter afinidade e que, por coincidência, não participou das futricagens da varanda e ignorava o que se passava (Fran ainda contava com Milena e Flávio para conversar, caso estivesse tão angustiada). Por qual motivo, então, foi procurar justamente a líder, em véspera da indicação ao paredão? Eu ainda não encontrei a resposta. Pelo menos uma resposta que não venha a ser muito negativa para a Fofurinha. Tudo bem. Ela fez e está feito. Vamos ao resto do meu engasgo.

Na festa, Francine estava curada da deprê (não vou acreditar que tenha sido efeito da conversa com a "psicóloga" Joseane), toda animadinha, bebendo continuamente e falando asneiras com Ana. Max ignorava-a totalmente, discreto, com classe, na dele. Se ela estava tão decidida a se valorizar, tão convicta de que não deveria mais voltar a namorar com um homem tão frio, duro e pouco companheiro, porque, de repente, resolveu abordá-lo, insistentemente, passando por cima das demonstrações de desinteresse dele, até dar no que deu? Por que ela não o procurou antes da festa para um diálogo sério?

A festa não era o lugar nem o momento certo para conversarem sobre coisas sérias. O que queria Fran? Provocar a discussão, fazendo-o falar verdades, romper com ela e passar por frio e calculista? Não sei a resposta! Só sei que depois da discussão com Max, ela retornou para a festa e não estava deprimida. A resposta às minhas dúvidas, talvez, a descubra depois da formação do paredão de hoje.Agora vem a minha terceira dúvida.

Quem estava tão deprimida ontem, com a tristeza estampada no rosto e na fala, por coisas que ouviu e que a deixaram tão confusa e desenterrando defuntos velhos, não seria de esperar que amanhecesse ainda mais triste por causa do rompimento do namoro com o Benhê? Como entender, então, que Francine esteja tão alegre, dando risadas, fazendo piadinhas, falando no que disse a Max na discussão, sentindo-se por cima da carne seca... Juro que este enigma eu ainda não decifrei. Talvez porque, para decifrá-lo, eu tenha que dizer coisas que prefiro calar e esperar mais um pouco, ver como ela reagirá, caso Max seja indicado ao paredão.

Enquanto eu não conseguir ver claro qual era a intenção de Francine com atitudes tão incongruentes, continuarei muito cheias de dúvidas. Espero, ainda, que ela procure Max e, com calma e atitude, busque um entendimento com ele, pois nessa confusa história ambos cometeram erros, ambos deixaram de pôr em prática a coisa mais importante em qualquer relação: o diálogo. Não um diálogo solto ou mero bate boca, mas sim um diálogo que se instaure como um autêntico encontro entre duas consciências, diálogo entre pessoas adultas.

Ninguém conseguirá me convencer de que Max seja um mau caráter, um frio jogador, uma pessoa calculista que tenha usado Francine como peça de um jogo. E Francine? Ela é a Musa dos desejos de Max? É a destrutiva Medusa jogadora? Ou ela é apenas uma mulher complexa e perdida nos labirintos de si mesma? Os dois têm muitos defeitos e imensas qualidades. Mas preciso compreender Francine e, com as atitudes contraditórias dela, não estou conseguindo. Vocês têm alguma opinião formada sobre esta embrulhada? Se a têm me passem, porque estou ainda perdidona, com medo de enxergar o que pressinto e não desejo aceitar.

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