08/04/2009

Alegria e emoção no final do BBB9!




Emocionante sob todos os pontos de vista, a festa de encerramento do BBB9 fechou com chave de ouro a melhor edição do programa, até hoje levada ao público. O resultado da votação não poderia ter sido outro, senão o que fez justiça a MAX, possibilitando-lhe a vitória na disputa do prêmio milionário, que tanto fez por merecer, ao longo de sua brilhante trajetória. Max, desde o início, se mostrou um concorrente forte. Já na primeira semana do confinamento, disputou a preferência do público com Priscila e o vovô Nonô. Passado o primeiro confronto vieram outros e ele chegou à final do reality com quatro paredões vencidos. O mais marcante deles, no último domingo, eliminou a forte concorrente Ana Carolina, sobrevivente de sete paredões, considerada por todos e por ela mesma a imbatível.

No discurso que antecedeu ao anúncio do vencedor, o apresentador Pedro Bial pregou: “Hoje não é discurso de eliminação, é discurso de iluminação.” Falou da paixão do público pelos participantes do programa: “Paixão assustadora, paixão quer dizer originalmente sofrer.” Como habitualmente, Bial fez referências a idéias filosóficas. Ao referir-se ao confinamento dos BBBs, perguntou: “Quem é que sabe o que fazer com a liberdade?” Ao anunciar o vencedor desta edição, o apresentador Pedro Bial afirmou que Max foi "o cara", deste nono "BBB". Afirmando o que sempre achei dele!

Em comum, os finalistas do BBB9 tiveram mais do que a vontade de ganhar fama e dinheiro. O trio construiu sua trajetória no programa pela amizade do chamado lado B, criado ainda no início da edição. A primeira a sair da casa foi Francine com a sua honrosa medalha de bronze. Mas ela foi a estrela da festa, só sendo igualada na intensidade do brilho por Max. Francine entrou na passarela como uma explosão de alegria, correndo para os familiares, logo descobrindo os braços estendidos do seu pai e neles se atirando, com vinte anos de atraso, com a emoção e o amor que a menininha guardara no peito até aquele momento mágico.

Ao ser interpelada por Bial sobre o que ela ganhara com o BBB, Fran disparou com aquela espontaneidade encantadora que a caracteriza: “ganhei o meu benhê”! Aí as arquibancadas vibraram em aplausos, mais fortes ainda quando ela correu para a mãe de Max que a esperava comovida para um longo abraço. Nunca vi uma terceira colocada ser tão celebrada e ovacionada, Para mim, este momento foi ainda mais forte em emoções que a eletrizante e grandiosa entrada de Max na passarela, sob a chuva de papel laminado picado, lindo, eufórico, vibrando toda a sua alegria e emoção de campeão!.

Grande, Max!! Amado menino-gigante de um metro e oitenta e seis centímetros de altura física e milhões de kilômetros de dimensão moral e de beleza interior e das qualidades essenciais que fazem de um homem um modelo de retidão de caráter, de integridade e de atitude ética perante a vida e a seus semelhantes. Max enriqueceu o BBB9 com a sua presença, com o seu comportamento e com as suas atitudes fora do comum entre os jovens da sua idade: além do conjunto das suas qualidades, ele não tem vícios: não fuma e não bebe, nem nas festas. Max foi durante três meses um exemplo para a juventude que seguia o programa. Após o anúncio do vencedor, Priscila disse: “Eu ganhei mais que um milhão. Ganhei amigos, ganhei conhecimento, aprendi a dar valor a coisas pequenas, que é a minha família.” (E família é coisa pequena? Arre, para mim família é a tudo, é a metáfora da grandeza!).

Amo Fran, com a imensa ternura que se sente por uma filha, mas o que sinto por Max é um amor mesclado de admiração, de orgulho de entusiasmo por sua personalidade tão semelhante à de um irmão meu falecido aos 21 anos. Como ele, Max ia fundo em sua convicção no poder mental da vontade do homem para fazer acontecer o que ele quer que aconteça. Daí aquela autoconfiança tão confundida com soberba pelos que não percebiam o que estava por trás daquela postura segura, das palavras construtivas, das afirmações de que iria vencer. Eu compreendia, por ser praticante de princípios doutrinários semelhantes.

Os três que estavam na final possuem uma história de vida permeada de lutas e de sacrifícios. Max nunca a usou para conseguir a adesão do público, ao contrário, ele dizia que queria ganhar pela grandeza, jogando com os grandes, e não por ficar chorando suas misérias para manipular a piedade do público. Nunca relatou sua infância difícil, torturada pela insegurança e pela timidez, jamais falou da dor de se saber abandonado pelo pai ainda pequenino, nem que foi arrimo da família aos dezoito anos e muito mais tinha para tecer uma teia de coitadismo para influenciar o público. O seu romance com Francine, cheio de altos e baixos foi posto em dúvida pelos outros participantes que chegaram a suspeitar da veracidade do namoro, considerando por eles uma "estratégia para vencer" o BBB. Sua sexualidade foi interpretada de forma aviltante e até insinuada por Bial. Mas, venceu!

Francine foi criticada e ridicularizada por causa dos seus problemas com as palavras, sem nunca mencionar que sofria de dilexia desde que seu pai abandonou a família, quando ela tinha cinco anos. "A troca das letras que Francine faz ao pronunciar as palavras, não é um charminho da sister. Segundo a mãe da gaúcha, Vanda Piaia, a 'falha' é proveniente de um trauma de infância. Quando o pai de Fran, Eudori Lemos, se separou de Vanda, a menina Fran ficou tão chocada com o fim do casamento deles, que perdeu a voz. “Minha filha ficou um mês muda, sem pronunciar uma palavra”. Ela só voltou a falar com a ajuda de fonoaudiólogos. Fran recebeu tratamento durante anos e até hoje ela troca letras e confunde as palavras", conta Vanda.

Ela encarou as brincadeiras de Bial, as piadas dos colegas, levou nas costas o rótulo de “burra”, mas não lançou mão de uma doença que, forçosamente, a levaria a revelar o drama com seu pai. Teria sido um ponto porte para a conquista da simpatia do público que não resiste a uma história tão dramática. Foi um choque para a Fran ver seu pai no paredão, depois de 20 anos sem o ver. Se não fosse Boninho ter permitido sua presença nas arquibancadas no dia do seu paredão, ela nunca teria contado que o pai abandonou a família quando ela era a criança. Grande Francine!

Priscila preferiu o caminho mais curto do “coitadismo” e pagou o maior mico quando foi para a piscina onde, depois de algumas evoluções aquáticas, metida em um sumaríssimo biquine, expunha a exuberância das suas formas fartas e bem providas de músculos e toucinho, se pôs a chorar e a monologar com a falecida mãe, a desfiar seu rosário de miséria, inclusive revelando que havia morado em favela. Que vexame! Que tremenda apelação! Mas até que funcionou o teatrinho, representado em várias encenações da mesma peça, comportando em seu script improvisado, até falar para os espelhos. Morro e não vejo tudo!

O Max tem o perfil perfeito de vencedor de BBB, carisma, sagacidade, inteligência, capacidade de observação e de percepção e uma poderosa autoconfiança, forjada a duras custas desde a adolescência sofrida devido a sua imensa timidez e solidificada pelos ensinamentos da doutrina budista, na crença na força do pensamento e no controle da mente. Se ele tinha uma estratégia de jogo, esta era construída pela força disciplinadora do pensamento construtivo, direcionada para as coisas que desejava que acontecessem. Daí repetir sempre: “eu posso”, eu “sou forte”, “eu vou conseguir”, “eu vim para ganhar”, palavras que, proferidas, ganham uma força imensurável para a realização daquilo que se deseja ver realizado. Salve! Salve! Max, pelos três meses de contínua e instigante luta para impor-se como um jogador de primeira linha, jogando com probidade, com ética, sem nunca perder a dignidade, sem jamais macular a sua integridade e, por tudo isto, agigantar-se como um ser humano exemplar... Max você é “o cara do Brasil”! Você é simplesmente Max!

Obrigada MAX, pelas alegrias, pelos momentos inesquecíveis em que pudemos contemplar você e Francine na relação de amor mais linda, sem exageros, sem exposições desnecessárias, sem promessas precipitadas, que vimos nascer, caminhar, entre trancos e barrancos, até chagar ao final do programa como um exemplo de moderação, de ternura, de afeto tranqüilo, sem que a atração física, o desejo e os impulsos da carne se sobrepusessem aos sentimentos e ao mútuo respeito. Até nisto foram exemplares e fundadores de outra forma de viver o amor sem os famosos escândalos de alcova, sob o edredom, tão vulgarizados nas edições anteriores do BBB.

Que saudade, do BBB9. Que saudade enorme do maravilhoso Grupo B! Que falta de vê-los na telinha da TV! Que saudade vou sentir das pessoas, tão queridas, que vieram nos fazer companhia no blog! Que falta vão me fazer BENHÊ e FOFURINHA, o casal DELICINHA, as aulas de educação sexual da tia Francine, as danças de Max e, mais que tudo, o TRIO MAX, FLÁVIO E FRAN, nas primeiras semanas do BBB9, arrancando de nós as nossas melhores risadas. BONINHO, parabéns pelas mudanças! Vamos cheios de fé na qualidade do BBB10.

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