01/04/2009

Francine diverte e fascina na madrugada!

Quem conseguiu ficar acordado , testemunhou e fruiu mais uma estupenda madrugada, rica em emoções e surpresas, em dois momentos fascinantes: um que proporcionou divertimento e descontraídas risadas. Outro, protagonizado por Fran e Max, que se constituiu como uma preciosa e esclarecedora abertura da interioridade desse casal especialíssimo. No primeiro momento, Francine foi a grande, incomparável e absoluta estrela, resplandecendo luz, brilho e beleza sobre uma platéia atenta às suas palavras e focada em sua imagem linda, espontânea e superlativamente talentosa, que lhe ministrava, com a graça e o talento dos grandes atores do teatro de comédia, uma hilariante aula sobre “sequiço”.

Max, Ana Carolina e Priscila rasgavam-se em gargalhadas, não maiores que as minhas, e crivavam a Tia Francine com perguntas e pedidos de dicas e de informações mais detalhadas. O mais interessante foi sentirmos que a aula era levada a sério por todos e que ensinava mesmo, especialmente à aluna Ana Carolina. O lado “jogo” da ousada aula era, evidentemente, levar a pura e recatada Ana Carolina a falar em suas práticas e preferências sexuais, a revelar detalhes picantes da sua relação com o Lindo, (incluindo a descrição pormenorizada do “pinto” do mancebo), o gosto dela pelos sex-shops, e seu empenho em aprender com a Tia sexologa! Parafraseando Francine, exclamo: Que doce volúpia! Que maviosa luxúria!

O extraordinário na “aula da tia Francine” foi simbiose de uma autêntica e competentíssima aula sobre práticas sexuais com a mais expressiva mímica gestual e jogos fisionômicos típicos do teatro de comédia. Ali, estava uma comediante nata, sem script e sem diretor, dando um rico, criativo, engraçadíssimo e impecável show que aliava a graça da representação, o didatismo competente e o domínio do assunto focalizado. E, o mais notável naquela aula, que demolia tabus e pudores hipócritas, foi não cair na vulgaridade, na pornografia. A naturalidade graciosa da Tia Francine, aboliu qualquer chance de chocar ou constranger uma platéia adulta ao ensinar com clareza e requintes de minúcias a técnica da masturbação e do sexo anal.

Ana, entusiasmada com a performance de Fran, não hesitou em dizer que a Fofurinha seria uma rica aquisição para o Zorra Total. Toda a aula da Tia Francine foi ministrada no quarto dos espelhos, de frente para a parede de onde Priscila ouve as vozes dos que andam pelos corredores do outro lado. Ao terminar a aulinha, como quem sabe que estava sendo assistida pelos abelhudos da produção, ela pergunta a eles: Alguma pergunta você, câmeras? ”Agora eu pergunto: tem quem resista ao encanto dessa garota maravilhosa? Eu não resisto!

O segundo momento da madrugada foi preenchido por uma longa, sincera e esclarecedora DR, na qual Max e Francine escancararam, mutuamente, suas particularidades subjetivas guardadas na interioridade de cada um até então, fazendo uma espécie de inventário expurgatório e catártico de tudo quanto era necessário ser discutido e posto em pratos limpos: atitudes não compreendidas foram explicadas, divergências, dúvidas e mal entendidos foram esclarecidos. Francine relatou para Max detalhes de fatos que ele ignorava e, por isso, não compreendia certas atitudes contraditórias de Milena e de Priscila, notadamente quando votaram nele para o paredão.

Fran mostrou-se arrependida por ter confiado mais nelas, deixando-se levar pelo que lhe diziam contra ele, em vez de acreditar na autenticidade das suas atitudes e palavras: "Benhê, eu quero te falar uma coisa, do fundo do meu coração. Eu errei por não ter acreditado em você. Fui ouvindo os outros e fui acrescentando. Eu confio mais no que eu vejo. Eu me arrependi de muita coisa, não ter sentado e conversado com você. A gente é muito cúmplice, mas me arrependo de não ter ficado mais cúmplice de você. Eu devia ter confiado mais em você".

Sobre seus problemas com Priscila, Fran deixou claro que não eram motivados apenas pelo ciúme, mas em razão da falta de confiança quanto à inocência das atitudes dela, na medida em que, mesmo sabendo que era menoscabada pelas mulheres do Grupo A, infiltrou-se no meio delas, participando de conversas e de certas coisas que não ousavam dizer e fazer na presença dele. Fran abriu os olhos de Max para coisas que ele não percebia. Max esclareceu duvidas fundamentais para o sucesso da relação fora da casa, inclusive sobre a dificuldade que Ana tem de compreender a forma como eles se relacionam, porque os compara com o romance dela com o Lindo: "Não queria me envolver aqui dentro, queria vencer pelos meus meios”.

“Se eu me envolvi, disse Max, é por que realmente gosto de você. Seria muito mais interessante fazer da nossa relação uma novela, mas eu nunca quis isso. Não quero ganhar por pena, quero ganhar por minha grandeza. Isso é uma experiência individual. O que eu tenho para te dizer é lá fora. A nossa vida como namorados, como casal, será lá fora. As pessoas não têm que especular se é verdadeiro ou não, porque certas coisas não precisam ser ditas. Quero que você sinta o quanto gosto de você sem precisar verbalizar as coisas", finaliza Benhê, que pede que a namorada seja menos ciumenta: "Você precisa resolver isso".

Tudo que eu queria que eles dissessem um ao outro foi dito. Revisaram tudo, todos os mal entendidos e equívocos. Fran e Max são o casal mais real, mais singular e encantador que a casa do BBB já acolheu. Fran é a mulher mais fascinante, mais complexa, mais feminina e Max é o homem mais íntegro, mais sensível, mais equilibrado dessa nona edição do BBB. Não tem fã do casal que não se derreta ouvindo essa ternurinha de dialogo: "Você está bonita, benhê", diz o carioca."Estou de camisola", reclama a gaúcha. "Mais eu vejo beleza assim, você é muito bonita". "Ah...que homem!...", suspira a Fofurinha. E estas frases ditas por ela, hoje pela manhã, quando Max entrou no quarto? Vejam: "Que delícia, que homem, que desejo louco! “Que delícia, que volúpia!”

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