28/04/2009

Gripe suína

Uma nova doença vem causando preocupação em todos os países do mundo: a gripe suína. O surto da doença já matou dezenas de pessoas no México e chegou aos EUA e Europa.

Mas o que é a gripe suína? É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.

O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

Os sintomas da gripe suína em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns, sazonais. Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e fadiga.

A maioria dos casos registrados até agora no mundo parecem ser brandos, mas no México foram registradas várias mortes.

Quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo, ela é considerada pandemia. É o caso da gripe suína.

A pandemia de gripe espanhola, iniciada em 1918 e também causada por um tipo de vírus H1N1, matou 50 milhões e infectou 40% da população mundial.

O vírus parece já ter começado a se espalhar pelo mundo, e muitos especialistas acreditam que a sua contenção, numa era de viagens aéreas fáceis, deverá ser muito difícil.

O Ministério da Saúde informou, em nota divulgada na noite desta segunda-feira, que está monitorando o estado de saúde de 11 pessoas que vieram recentemente de países afetados pela gripe suína causada pelo vírus H1N1, que já matou pelo menos 22 pessoas no México e infectou ao menos 73 no mundo . Ao todo, apresentaram alguns dos sintomas clínicos típicos da doença três pessoas em Minas Gerais, duas no Rio de Janeiro, duas no Amazonas, duas no Rio Grande do Norte, uma em São Paulo e uma no Pará, embora até agora nenhuma delas preencha a definição de "caso suspeito".

Segundo as autoridades, uma mulher de 44 anos que chegou de Nova York no sábado foi internada na UTI do Copa D'Or com um forte resfriado e acabou sendo isolada por medida de precaução. Além do Brasil, outros 14 países registraram casos suspeitos da doença. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para 4 (numa escala até 6) o grau de alerta da epidemia , indicando que o vírus tem significativa capacidade de transmissão entre humanos, o que levou EUA e UE a emitiram alertas desaconselhando viagens "não essenciais" ao México devido ao surto.

O Ministério da Saúde também anunciou a compra de um lote emergencial de 100 mil máscaras cirúrgicas que serão encaminhadas para os seis aeroportos que recebem voos internacionais. Também serão distribuídos panfletos sobre precauções e recomendações a quem volta do exterior e para quem vai às áreas de risco. Uma das recomendações é para que os brasileiros usem a máscara durante toda a estada na América do Norte. No folder há um número do Disque Saúde para tirar dúvidas de viajantes (0800 - 611997).

O vírus se dissemina entre as pessoas da mesma forma que o da gripe “convencional”, por meio de gotículas emitidas pelo espirro ou a tosse do doente. Por isso, é recomendável evitar o contato com pessoas infectadas –se estiver doente, evite grandes aglomerações, para não espalhar o vírus. É recomendável inclusive usar máscaras.

Também é possível ser infectado ao tocar superfícies que contenham o vírus e depois levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos. Por isso, é preciso lavar as mãos com frequência, por 15 a 20 segundos, usando água e sabão ou até gel à base de álcool.

Vamos ficar atentos e fazer a nossa parte!

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