18/09/2009

Um réquiem para o falecido No Limite!

Já falei em No Limite no meu blog, mas não matei a vontade de falar mais, agora sob um outro aspecto do programa, justamente sobre o fiasco do mesmo na preferência do público. Acredito que a audiência esteja sendo baixíssima e com poucos patrocinadores dispostos a investir numa roubada.

Minha certeza sobre o fracasso de No Limite vem de muitas fontes que uso para fazer meu ibope particular. Por exemplo: entre meus familiares, fãs do programa, que esperaram ansiosamente pelo início do mesmo, todos o abandonaram por razões parecidas: não gostaram das mudanças, detestaram não poderem participar nas votações, acharam os concorrentes aborrecidos, não acreditavam que a turma dormisse no acampamento e que tivessem pouca comida, logo sentiram que havia muita enganação, confirmando os boatos que já corriam antes de começar o programa, alguns deles revelados pelo ganhador da terceira edição que reside em Natal.

Outros estranharam as mordomias com festinhas, passeios, prêmios de automóveis, exílio fajuto que mais parecia um pic-nic, a presença pesada de Sandi (taxada por alguns de mau caráter) e uma crítica generalizada a Zeca Camargo e as apresentações do programa editadas. Outros não se convenceram de que as três imunidades dadas a Sandi fossem honestas. Alguns ainda se davam ao trabalho de acompanharem pelo que eu escrevia aqui no blog.

No condomínio tem muita gente que gosta de realities, dentre estes a desistência foi muito grande, até pelo horário tardio do mesmo. Mais uma vez, Boninho meteu os pés pelas mãos ao mexer no formato do programa que fez tanto sucesso nas suas três edições anteriores. E ainda virá mais meleca no final, com aquele júri cheio de ressentimentos e rancores escolhendo o vencedor. Imagino a brigalhada entre eles, com Sandi querendo dar as ordens e Índia cortando as asinhas dela.

Os ares de grande dama, superior, cheia de arrogância de Sandi ontem na sua estréia no júri foi de dar nojo. Nojo que se agravou com os paparicos de Zeca , os elogios descabidos, pouco éticos e desrespeitosos com os demais eliminados. Na verdade parece que só existiram duas estrelas no programa: a fabulosa, magnífica, insuperável SANDI e o excelente jogador MARCELO, claro em segundo plano, ofuscado pelo esplendor da loura elevada aos altares como a estrategista da vez. O resto é resto. Muito feia, deselegante e constrangedora a parcialidade de Zeca. Em mim dá náuseas.

Só não estou puxando os cabelos de raiva porque não consegui entusiasmar-me com o programa, desde o início. Torcia pela tribo Taíba, depois que uniram as duas tribos, esfriei e apenas tinha uma esquálida preferência por alguns: Gilson, Índia, Guimarães, Marcelo e Alexandre, mas sem grandes entusiasmos, sem sofrer com a saída deles. A única torcida fervorosa que fiz foi para ver Sandi defenestrada, levando um pé no traseiro do grupo unido e deixando a disputa com as mãos abanando e com uma fama nada lisonjeira para uma advogada que preze seu bom nome como profissional.

Se ainda for Boninho o diretor do BBB10, não espero grandes coisas, não aposto nem um centavo de estalecas na qualidade do reality da Globo, tendo o todo poderoso a frente de tudo e aprontando todas as costumeiras armações para proteger as figurinhas carimbadas que ele mesmo escolhe para se dar bem na jogada.

Confesso que eu mesma acompanho No Limite pelo site, só vejo o que lá se passa na quinta–feira e no Domingo. E assim mesmo porque tenho que informar no blog. Vejam quantos blogs estão acompanhando e comentando o jogo? O desinteresse é geral. Para mim, foi o pior reality que já vi, com o final mais tedioso e sem interesse. Que ganhe qualquer um dos que ficaram, já não tenho preferências. Embora ficasse bem contentinha se visse as três mulheres saindo uma a uma. Que ganhe um dos três rapazes que restaram, qualquer um deles é merecedor do prêmio.

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