27/02/2009

Ralf, o justiceiro da donzela defenestrada!

Não nego o direito de votar em quem quiser a qualquer um dos participantes do BBB, pois eliminar o adversário faz parte do jogo. Há erro quando o jogador não obedece aos princípios da ética, do respeito ao outro. No caso do voto dado, ontem, à Francine por Ralf, nada haveria a censurar não fora o motivo alegado pelo brother. O que me deixou perplexa foi a explicação absolutamente non sense de Ralf para Max e Fran sobre o seu voto em Francine: falou, falou, mas nem explicou nem justificou, simplesmente porque a razão verdadeira é inconfessável, só revelada à Milene, tem suas raízes fincadas no terreno fértil da vingança, da inveja e do ressentimento, que explicam a fixação dele no casal Max/Francine.

Ralf nunca aceitou que Michelle, por quem se apaixonara e com quem queria formar o casal romântico da edição, tenha sido eliminada em um paredão no qual estavam Max e Priscila (esta como figuração), como se pode perceber no que disse à Milena, tentando justificar a indicação de Francine: "Se na primeira semana o Max e a Fran fingiram um sentimento e tiraram a Michelle, que era sincera, eu acho uma sacanagem". Essa justificativa é aviltante para ele mesmo e vale como uma confissão da inveja corrosiva e do despeito aflitivo que o esmaga por dentro. Decididamente, Ralf surtou com a saída de Michelle, que nunca deu bolas para ele, apenas foi sua amiga e nada mais. Ele é tão destituído de auto crítica que sequer enxerga que fake e insípido é o seu pseudo-romance com Milena.

Ralf não perdoou Max ter ficado e ele ter perdido sua paixão. Daí começou a obsessão persecutória ao casal, mexericando, criticando, falando mal, sempre desacreditando na sinceridade dos sentimentos de Fran e Max. A atitude de Bial fazendo os dois assumirem o namoro, ao vivo, em rede nacional, mexeu muito com Ralf, mais ainda ao constatar que o casal estava se entendendo e felizes. Com a saída de Tom e de Manu, sua sede de separar Max e Fran voltou com força total. Só que, para mandar um dos dois ao paredão, precisaria pegar uma liderança (que pegou fraudando a prova e a perdeu) ou fazer novas alianças, logo conseguidas com Maíra, Mirla e Joseane. O resultado foi o que se viu ontem: quatro votos em Francine, e Ralf sentindo-se poderoso no comando da tropinha de saias que formou, para conduzir o jogo.

Outro fator que pode ter contribuído para a indicação de Fran foi algo que ele teria ouvido no carnaval em Salvador: gritos de celebração ao casal Fran/Max e demonstrações de rejeição a ele individualmente e ao casal fake que ele forma com Milena (inclusive alusões das transas dos dois sob o edredom), apontando para seu filme esturricado fora da casa. Que rumo vai Ralf dar ao seu jogo depois da volta triunfal de Francine amanhã? Vai surtar, se não pegar a liderança ou se Milena não pegar o anjo, as duas situações que poderá livrá-lo do paredão.

Ralf pode e deve jogar, mas, se não sabe jogar respeitando a ética, que jogue com inteligência. Mas, votar na Fran tendo a Maíra no jogo, foi o cúmulo da estupidez, da inabilidade estratégica! Maíra odeia Milena, Maíra tirou Milene da prova! Se não fosse Flávio ter imunizado a Manauara, esta estaria no paredão. Ele escolheu a hora errada para emparedar Fran, se fosse hábil estrategista teria aguardado para detonar o casal em um paredão duplo, quando tivesse menos pessoas na casa. Daí Milena, que também deseja o paredão Max/Fran, ter ficado aborrecidíssima com a precipitação do namorado. pois vê prejudicada a sua própria estratégia para o jogo que ela planejava.

Ele, em sua obsessão em prejudicar o casal, esqueceu de uma regra fundamental do jogador: defender os seus parceiros. Ralf foi mesquinho, dissimulado, hipócrita. E mais, ele gastou sua munição nas artilharia pesada contra os preferidos do público mais adiante no jogo. O que Ralf conseguiu, desde o paredão de Ton, foi queimar-se com Ana, Max, Fran e, de certo modo, com duas frentes de batalha importantes para um jogador do BBB: dentro e fora da casa. Jogou na hora errada, antes de formar novas parcerias e reforçá-las, deixando para apontar a sua Milena,os melhores jogadores da casa. Mesmo com Fran de volta do paredão, ele não escapará de ser votado e justificativa é o que não faltará aos votantes. No domingo restarão 10 pessoas na casa e o grupo B, o mais forte, ainda conta com a cinco participantes que não votam entre eles.

Depois de ouvir a lenga-lenga de Ralf em sua inconsistente justificativa do voto dado a Francine, Max fez a defesa do seu relacionamento com a gaúcha: “Se houvesse má fé, a história já teria terminado há muito tempo, tanto da minha parte quanto da dela”. Acontece que nós dois havíamos saído, há pouco tempo, de relações frustradas. Razão para sermos cautelosos e não nos precipitarmos num namoro antes de estarmos mais seguros dos nossos sentimentos. Mas a afinidade entre nós foi imediata. O Bial me perguntou na primeira semana, se eu estava apaixonado por ela, e eu respondi que “estava encantado, mas respeitava o tempo dela, que tinha paciência para esperar, sem forçá-la", conta o brother para Ralf.

Fran diz que motivo de voto de Ralf 'não o agride', ou seja, não foi nada que os dois tivessem feito contra ele para prejudicá-lo. Realmente, Ralf não tem nada a ver com os assuntos particulares de ninguém na casa, muito menos nos de ordem afetiva entre casais. Milena reproduziu a justificativa do namorado. No Quarto do Líder, estavam Priscila e seus convidados Milena, Max e Francine. O assunto entre eles era a justificativa de Ralf, por ter votado na professora. "Entendi mas não compreendi. Não se vexe, Priscila, o Brasil nem entendeu nem compreendeu os disparates proferidos pelo “justiceiro vingador”!

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