04/11/2009

Se beber, consulte o Twitter

Não sei se a moda é nova, mas só tomei conhecimento na semana passada, ao assistir uma matéria no programa Mais Você, da Rede Globo. A idéia consiste em divulgar pelo Twitter os locais onde estão sendo montadas as blitz. O cidadão passa por uma e, através de um celular capacitado, envia as mensagens para o Twitter e essas mensagens são acompanhadas pelos que bebem e não querem ser pegos pela lei.

A solução encontrada pelos bebuns que ainda insistem em dirigir alcoolizados, é ficar ligados nos informes do @LeiSecaRJ, que envia mensagens com os locais por onde o bêbado não deve passar.

A página do Twitter que alerta sobre blitzes tem milhares de seguidores, fato comemorado com a seguinte mensagem. “Galeraaa, conseguimos a meta estabelecida, a partir de agora é só aumentar, cobertura total ,vamos q vamos....”. O princípio é o mesmo da corrente do goró, apelido às mensagens trocadas pelo celular. No caso do Twitter, só manda mensagem quem é registrado. E para ler a informação é preciso acessar a internet.

Segundo a matéria exibida pela AMB (Ana Maria Braga), outra forma de driblar a polícia é PAGAR - isso mesmo, pagar - um motorista que fica próximo à uma blitz, para passar pela fiscalização e devolver o volante ao bêbado assim que concluir a passagem, para que o irresponsável volte tranquilamente - e para o desespero de quem passar por perto - para casa.

Agora me digam: isso tudo não é de uma imbecilidade ímpar? A quem eles pensam que enganam? À polícia ou a eles mesmos? Eles se protegem de uma multa e apreensão de carteira, e nós? Nos protegemos deles como?

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