Depois de tantos anos assistindo o BBB e comentando em alguns blogs, pela primeira vez estou passando pela experiência de blogueira em honrosa parceria com Glória, a quem tanto admiro e estimo e, como tal, sentindo o peso da confiança depositada por ela em mim e a consequente responsabilidade de não decepcioná-la. Como disse Lugirão, não é fácil escrever uma análise crítica sobre um jogo apaixonante como é o BBB, mantendo a imparcialidade, a moderação tantas vezes desafiadas por nossas inevitáveis paixões, pelo entusiasmo e pela ameaçadora carga de adrenalina que, em algumas situações podem nos levar a excessos de franqueza, a julgamentos precipitados, injustos, cruéis e na contramão dos princípios da ética. Todavia, confio em mim e nas promessas de moderação, feitas a mim mesma, fielmente cumpridas, desde há muito tempo.
Tive a sorte de começar a blogar em uma edição que vem me propiciando um enorme prazer em observar, analisar e, pouco a pouco, ir esboçando o perfil de cada um dos habitantes da oportunamente dividida casa do BBB9.
Indubitavelmente, o grupo B reúne elementos de ambos os sexos com potencialidade de realizar aquele jogo de gente grande prometido por Boninho: Francine, Max, Betão e Milena são focadíssimos no jogo e dispostos à luta pelo prêmio. Como bons estrategistas, sabedores de que o público não aceita jogadas desonestas, jogam às claras, com coragem de assumir e protagonizar o jogo, sem o menor receio de afirmarem que estão jogando e muito dispostos a encarar a disputa com o grupo A, sem nenhuma intenção maldosa de puxar o tapete do adversário.
A liderança de Betão foi fundamental para a dinâmica do jogo. Não nego que o resultado da prova de líder revitalizou meu ânimo e reforçou a minha fé no sucesso desta edição do BBB. Betão é um estrategista, com ótima visão do jogo, com natural liderança no seu grupo de jovens, com os quais interage num a vontade impressionante.
Infelizmente, no grupo A, falta a mesma articulação, que sobeja no grupo B, entre seus componentes. Até agora percebi apenas duas pessoas que prometem ser bons jogadores: Alexandre e Mirla. A linda Michelle e a bela Ana Carolina não mostraram ainda a que vieram, mas a Miss e Ralf estabeleceram evidente cumplicidade, quiçá pensando em apelar para um romancezinho fake que lhes assegure a permanência na casa... Será? Aposto mais no rendimento das “ficadas”, dos amassos calientes que agradam tanto aos menos conservadores.
A vó Nana perdeu, ontem, duas grandes oportunidades de ficar calada. Como é muito tagarela, findou expressando seus preconceitos contra negros e judeus de forma explícita.
Inconformada por ter perdido a liderança para Betão, convidou os demais para fazerem uma oração de mãos dadas, acrescentado que na casa B “está faltando fé: um deles é judeu”, referindo-se a Leonardo e causando indignação em Tom. Sem se incomodar com o risco de parecer antissemita, Vó Nana deu continuidade a sua verborragia, acrescentando que “a fé dele [de Leo] é diferente, não combina”. Ontem, à noite, esquecendo que Alexandre é negro, a falante senhora deu mais uma demonstração de preconceito, ao contar que o ex-marido da filha trocou-a por “uma moça humilde e de cor”. Hoje, foi a vez de ofender Ana Carolina, de forma grosseira, ao afirmar que esta não estudava, conseguindo passar de ano na faculdade porque usava mini saia e, nas provas, colava a matéria copiada nas coxas.
Pena, vó Naná, pois você ofendeu uma grande parcela do público que poderá tirá-la da casa, se for indicada para o paredão pelo esperto estrategista Betão que, decerto, já percebeu que a colega poderá ser uma pedra em seu caminho dentro do jogo.
Mas se for e perder, ficarei sentindo falta da vó Naná, a maior promessa de grandes conflitos e de fenomenais barracos, quando todos estiverem reunidos sob o mesmo teto.
Vídeos: De Cara Pra Lua
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