É inegável que Flávio, Max e Fran são os grandes protagonistas dessa nona edição do BBB, o primeiro atuando como a viga mestra da tríade, espécie de personagem confidente, imprescindível ao bom desenvolvimento da trama, com enorme peso no enredo e na continuidade da história. Isso faz dos três peças que se completam e dão sentido a relação do trio, fazendo deles figuras que têm tudo para se tornarem imbatíveis no jogo. Em torno deles, das suas brincadeiras e crises parecem gravitar as demais personagens, em seus papéis de antagonistas, de coadjuvantes ou de meros figurantes.
A festa de ontem começou morna, dava a impressão que todos se sentiam afetados pela crise vivida pela dupla Fran/Max, na expectativa que eles se entendessem e trouxessem de volta a alegria e a energia que vinham deles. As câmeras estavam sempre focalizando Fran emburrada, desanimada, pelos cantos e queixando-se de dores no estômago (ansiedade pode provocar tal incômodo), Max se esforçando para dançar e Flávio inquieto com o climão entre os dois amigos.
O clima só desanuviou depois do diálogo aberto e sério entre Max e Fran, pelo qual tanto esperei cujo ponto alto foi a abordagem do estremecimento entre eles, iniciada com Max afirmando que não é mau caráter: “Não te quis sacanear, não tenho motivo para isso”, acrescentando uma frase de grande peso: “Não confunda jogar com ser desleal, mau caráter e infiel”.
Sem negar que está jogando, Max afirmou que “mesmo que eu não faça um gol, vou estar jogando. Mas isso não quer dizer que vou quebrar a perna de um, ou dar um soco na cara de um colega de time. Não to aqui pra isso”. A conversa foi bem mais longa... Destaquei apenas o que achei essencial para configurar o que Max entende por jogo limpo e que é com limpeza que está jogando.
Max arrasou, “maximizou” geral! Deixou Fran com cara de paisagem, sem argumentos para refutar ou contestar as “verdades” de Max e, mais que isso, sem condições de fazê-lo passar como o vilão da historinha na qual ela figuraria como a vítima, da mesma forma que perdeu os motivos que alegava para levar adiante o desentendimento entre ambos. Salvaram a amizade. E que fiquem apenas como amigos!
Se é autêntica a relação entre Flávio, Max e Fran, se eles entraram na casa com o script pronto e orientado por Boninho para fazê-los chegar juntos à final, como os três primeiros colocados, isto é outra história. Cabe a cada um de nós observarmos os três parceiros e chegarmos a uma certeza sobre isso, ou não. A mim, esse detalhe não terá importância, se não forem escancaradamente protegidos por Boninho e ajudados pela produção nas edições do programa.
De qualquer forma, Max e Flávio têm potencial próprio, tem carisma para chegarem à finalíssima. Estão conscientes que o BBB é um jogo, no qual são jogadores que desejam ganhar o prêmio sem puxar o tapete dos colegas para chegarem à final. Quanto à Fran, só o tempo dirá se ela ainda tem credibilidade junto ao público para ser a vencedora que parecia vir a ser, no início do programa.
É inegável que o fim da crise da dupla Fran/Max trouxe de volta a alegria e a animação da festa e as brincadeiras hilariantes dos três no quarto das ovelhas. Mesmo um tanto ressabiada com os despautérios de Fran, fiquei aliviada com a paz entre ela e Max. Se como ficantes eles se revelarão um porre, como amigos, parceiros e cúmplices no jogo são irresistíveis, especialmente quando se unem a Flávio.
Outro ponto que gostaria de destacar é a Naiá que estou vendo, após o seu retorno do paredão. É visível a mudança de atitude da produtora de eventos com as pessoas da casa, inclusive com Ana Carolina, a quem não mais critica ou malha pelas costas. Pela primeira vez gostei de vê-la na telinha, não por causa dos seus despautérios, futricas e intrigas, mas por vê-la esbanjando humor, alegria, simpatia, não apenas na festa, como durante o dia, sempre interagindo com os mais jovens, muito mais a vontade com todos, como se a saída de Betão e o retorno do paredão tivessem lhe trazido mais confiança e vontade de ser agradável com todos. Se continuar assim, terá vida longa na casa e grandes chances de ir muito longe, quiçá até a final.
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