
É lastimável e incongruente a atitude de desprezo, de marginalização e de rejeição da maioria dos habitantes da casa do BBB em relação a André. Inclusive trata-se de atitudes que estão na contramão de uma das pilastras de sustentação do programa que preconiza a boa convivência entre os confinados, constituindo um dos motivos para a indicação ao paredão justamente a pessoa que não convive eticamente com seus pares. Apenas Priscila, Ralf e Max se mostraram dispostos a conviverem educadamente com o incômodo André.
Assim, a maioria dá as costas ao brother e fica pelos cantos da casa mexericando maldosamente sobre o palpitante tema que preenche o ócio tedioso de cada um, aumentando aqui, mentindo ali, deturpando isso ou aquilo, com a nítida intenção de torrar a imagem já comprometida de André, a quem todos abominam.

Paradoxalmente, enquanto a maioria o malha pelas costas, André não fala mal das pessoas que entraram na contenda com ele, procurando conversar calmamente e de forma fidedigna sobre os mesmos fatos com quem se dispôs a escutá-lo, como se viu no diálogo que manteve com Priscila.

O draminha ridículo, com script de ópera bufa, para fazer de André um clone de “Jack, o estripador”, chegou às raias do grotesco caricato na ceninha em que as “cachorrinhas cor de rosa” se mostraram com o pavor estampado nas faces lívidas, por existirem facas na cozinha, aterrorizadas com imaginárias cenas de carnificina que o super periculoso André perpetraria contra suas indefesas vidas!!! Ai, Santo Cristo, chicoteia-me a carne herege!!!
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O draminha ridículo, com script de ópera bufa, para fazer de André um clone de “Jack, o estripador”, chegou às raias do grotesco caricato na ceninha em que as “cachorrinhas cor de rosa” se mostraram com o pavor estampado nas faces lívidas, por existirem facas na cozinha, aterrorizadas com imaginárias cenas de carnificina que o super periculoso André perpetraria contra suas indefesas vidas!!! Ai, Santo Cristo, chicoteia-me a carne herege!!!
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Só que o golpezinho da Vovozinha não surtiu efeito. As facas continuaram na casa, inclusive decorando a cozinha, na festa a produção esbanjou facas para uso dos comensais, numa clara resposta da produção ao desvairamento da doce vovozinha e suas fiéis pupilinhas tão limitadinhas no tico&teco quanto ela, de que não são idiotas para caírem nas suas armadilhas pueris. A poderosa e as lindas doguinhas ficaram na festa com a alegria e a fanfarronice abduzidas.
Enquanto amargavam o mau humor e a frustração pela impotência para chutarem André porta a fora, este dançava com Priscila, divertia-se, sem provocar a ninguém, bebendo moderadamente, enfim comportando-se de forma irrepreensível, apesar de estar sendo ignorado pela maioria.
Se ocorreram barracos durante a festa, e não foram poucos nem edificantes, não foram provocados por André. O mais sério deles, entre Ralf e Milena, seguido de outro entre Milena e Priscila, foram provocados pelas intrigas de Maíra, cuja função na casa é, indubitavelmente, causar a “desarmonia entre os casais e, por tabela, entre as pessoas amigas da casa”. E como representa bem este papel, a discípula de Boninho!
Se a Produção editar como “il faut” tais ocorrências, aposto todas as minhas estalecas na virada desse jogo: basta umas cenas bem escolhidas para fazerem de André uma vítima da intolerância de todos que não souberam lidar com as diferenças, não souberam resolver o problema através do diálogo sereno, censurando a todos pela forma desumana como relegaram André ao peso da solidão dentro do confinamento. Para exemplificar o isolamento e a exclusão do brother, basta que exibam a cena na qual André, sozinho no gramado, joga bola e conversa com o declive que leva ao quarto da líder. Será tiro e queda!
Ao fim e ao cabo, todos se aproveitaram dos acontecimentos protagonizados por André, Naiá e Ana, para aparecerem, para serem as estrelas da semana, inclusive Maíra, a perigosa agente de Boninho com a missão de desestruturar os casais, os grupos A e B, fomentar intrigas que provoquem a desarmonia entre as pessoas amigas e enfraquecer os queridos do público usando Flávio.
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