
Parte da manhã, Ana ficou cutucando os pés de Naná com um alicate, fazendo limpeza de cutícula e calosidades. Inesperadamente, enquanto aguardavam o inicio da festa, na sala, a voz do além ribombou tonitruante e ameaçadora dizendo: “Dona Ana Carolina isso é um aviso para a senhora e para a Dona Naiá: Esse alicate não está esterelizado. Dona Naiá é diabética. Se essa m.... inflamar, eu vou arrancar o seu braço. Então, para de brincar com o alicate".
Logo após a bronca, Ana, sem saber onde metesse a cara, emburradíssima e com aquela indefectível expressão de bebê chorão foi deitar-se no quarto, fazendo biquinho e ameaçando chorar. Mas, desta vez, não havia cebolas por perto e da fonte daqueles belos olhinhos de ninfa não jorrou nem uma lágrima. Acalmada por Naná, disse Ana em seu mimoso tatibitate: “Acabou com a minha festa”. “Acabou nada, deixa de ser boba, vamos que já vai começar”.
Ana passou a festa emburrada, sentada num canto com Naná, ambas de faróis baixos e bandeira a meio pau, quiçá por desconfiarem que a mãezinha seja forte candidata ao paredão. Tanto que Ana pediu a Fran dar ela imunizar Nana. Mas levou um seco “NÃO”. Certamente a espertinha quer ir para o paredão mais uma vez para, depois, poder acusar o grupo B de perseguição...
Enfim, fez-se um pouco de justiça, pois, antes da bendita bronca em Ana, Fran conversava com Milena e Priscila ao falar que Maíra dissera as porcentagens dos paredões para a “mãezinha e sua filhinha”, levou uma “chamada” de Boninho. Em cima da bucha, Milena questionou o fato para Fran: “porque a Ana não levou uma chamada de atenção quando falou e você está levando”? Fran riu e disse que não sabia.
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Se o que Boninho queria era testar a autenticidade da relação de Francine com Max, dando destaque à carta do Dejota, teve a resposta de imediato, pois nenhum estremecimento ocorreu no bom entendimento do casal. Ao contrário, eles conversaram sobre o assunto com naturalidade, continuaram trocando carinho e, de surpresa, Fran tascou um beijo na boca de Max, quando este lia. Convenceu-se, Boninho?! Então vê se cresce!