02/04/2009

Ela é a dona do jogo?

A madrugada na pista de dança da festa não foi encerrada com cenas românticas, tampouco com momentos divertidos protagonizado por Francine, menos ainda com o grupo B, mais uma vez, tentando arrancar Ana Carolina do seu isolamento e do mundo imaginário obscuro no qual ela se travestiu para viver uma personagem sombria, neuroticamente fixada na idéia da vitimização. Não, a madrugada terminou envolta na obscura vulgaridade de Priscila que, usando o corpo e a sensualidade, suas principais armas em seu deplorável jogo, visando tirar Max do seu caminho rumo à finalíssima, para isso não medindo esforços para desestabilizar o casal, ensejando motivos para desentendimentos.

Depois de ter visto Max e Fran em apaixonados beijos na boca, a “gostosa” da edição, que já havia saído da festa, tomado banho no ofurô com Ana e no chuveiro, vestiu um sumário e justíssimo shortinho branco e voltou para o cenário da festa. Inicialmente ficou sentada no batente da piscina, com a fisionomia fechada, observando o casal delicinha com olhares de secar a pimenteira. Em seguida, dirigiu-se à pista de dança para chamar atenção das câmeras que estavam focadas na cena romântica protagonizada pelos namorados que, tranquilamente trocavam carícias. Fazendo caras e bocas, a morena começou a dançar, esbanjando sensualidade e “gostosura”, bem de frente a Francine e Max, para ficar no foco das câmeras e na mira dos dois.

Afinal, Fran já tivera seus bons momentos de glória no palco com Latino e Max, beijara na boca, fora festejada pelo cantor, já recebera os aplausos e, decerto, já estaria na edição de hoje à noite, o que, sem sombra de dúvidas agastou Priscila (a dona do jogo). Será que é mesmo a Max que ela se refere, quando tenta rotulá-lo de falso para Bial dizendo que “é isso que incomoda meu coração”? Ou é a ameaça que o casal representa para ela na disputa do prêmio milionário o que incomoda e esmaga o coração de Priscila? Francine notou o joguinho de morena, a forma dissimulada como ela conseguiu que Max viesse dançar com ela, os olhares langorosos, os biquinhos, o capricho na expressão corporal da sensualidade, mas ficou na dela, não permitiu que a falsetinha estragasse seu fim de noite com provocações rasteiras e tão explícitas.

É, no mínimo, estranha a fixação persecutória de Priscila em relação a Max, mais insistente de algumas semanas para cá, coincidindo com o início de suas votações para mandá-lo para o paredão, sempre com aquela justificativa sem noção e ambígua de que ele é falso, que ela não gosta da forma como ele se relaciona com Fran, que ele mudou, que ele é jogador, arrematando essa retórica da dissimulação com a já desgastada frase: “é isso que incomoda meu coração”? A fixação em detonar Max não vem de hoje. Mas tornou-se mais explícita a partir daquela sexta-feira que, na varanda da casa, na companhia de Milena, de Ana e de Francine, acolitada por Ana, criticou ferozmente Max e o relacionamento do casal delicinha, confundiu a cabeça de Fran e provocou uma das mais sérias crises vivida pelos dois.

No dia seguinte, confundiu mais ainda Francine, quando esta a procurou para desabafar suas infundadas mágoas, agravando mais ainda a animosidade de Fran com o Benhê. Antes disto, já havia ocorrido um estresse violento entre Max e Fran por causa do convite deste para Priscila ir ao cinema no quarto do líder, que resultou em cenas de revolta e de ciúmes da Fofurinha por causa das atitudes provocativas da “amiga” gostosinha. Todavia, o fato dela ter vestido a blusa de Max foi ninharia se comparado com o que ela vinha fazendo desde o tempo de Maira na casa, quando ela tanto criticava Max para Francine e para as novas amigas do lado A, quanto depreciava a gaúcha e arrasava a sua imagem, rotulando-a de louca e de ciumenta descontrolada, pegando pesado demais.

Francine sabia de tudo (por isso disse a Max, na DR da terça-feira, que não confiava nela). Sabia, mas não reagia. A única vez que perdeu o controle sobre a própria indignação e exteriorizou sua revolta com as atitudes e com as provocações de Priscila, foi no incidente da blusa, no quarto do líder. Ninguém dava razão à Francine. Nem Max conseguia enxergar o comportamento ambíguo de Priscila, até o dia em que não deu mais para ficar em cima do muro e deu razão à Fofurinha, deixando-a mais segura e tranqüila. Assim, quando, no dia do paredão, Priscila partiu para uma nova provocação, desafiando Max para tomar banho com ela no chuveiro, depois de ter ficado um bom tempo metida no ofurô sozinha com ele. Diante da negativa dele de acompanhá-la, ela desafiou o seu amor próprio masculino, dizendo-lhe que ele não aceitava o convite porque tinha medo de mulher. E lá foi Max para o chuveiro com ela. Fran viu, não gostou, reclamou, mas não fez escândalo.

Priscila, não se deu por vencida, ficando sem calcinha diante de Max e de Fran sem se importar com os avisos do carioca de que ela estava exposta, abrindo mais as pernas ao vestir o short. Max, perplexo, apenas disse: " é doida, que coisa doida!” Esta cena eu não testemunhei, mas li seu relato nos comentários de dois blogs. Pelo andar da carruagem, ela vai tentar tirar Max do jogo a qualquer custo, arrasando a imagem dele perante as câmeras, criando situações que confirmem a falsidade dele na relação com Fran, levando o público a defenestrá-lo no paredão, caso ela consiga a cumplicidade de Ana para indicá-lo ou votá-lo para o paredão do domingo. É isso o que Priscila precisa para ocupar o lugar dele entre os três finalistas.

Eu pensava que o problema de Priscila com Fran era ciúmes e inveja. Pode ter sido, não é mais. Na altura em que o programa está, o que ela quer é chegar à disputa final, nem que seja no terceiro lugar. Priscila é uma mulher muito esperta. Pensa que Fran e Ana são as preferidas do público e deseja chegar com elas ao podium do BBB9. Para alcançar seu objetivo precisa livrar-se de Max. Então começou a queimá-lo e votar nele. Ela faz jogo duplo e finge gostar de Francine. Tanto que antes da eliminação disse para Max: “se eu sair, vou estar torcendo muito por você e por Ana, viu? São vocês dois!” Excluindo Francine de sua torcida. Certamente para Francine disse que iria torcer por ela e Ana. Max entendeu o recado, mas se fez de desentendido.

Não compreendo porque, de repente, Zeus descobriu que Priscila existe e começou a prestigiá-la nas edições. Enquanto isso, Bial deixou de chamá-la de Princesa, da mesma forma que passou a tratar Ana secamente e até alfinetando-a, como fez nas edições em que deu o significado de “perseguida” e ontem ao fazer piada com a pancada que ela deu na cama, dizendo que deve ter sido culpa do Grupo B. Qual o interesse de Boninho em beneficiar Priscila ensejando que ela chegue à disputa final? O que ela fez de extraordinário no programa, além de mostrar o corpo, dançar, fazer suas coreografias sensuais, namorar e realizar um jogo baseado na maledicência e na provocação?

E pensar que Priscila já foi, durante muito tempo, uma das minhas favoritas! Hoje não vejo mais nenhuma razão para admirá-la e louvá-la. Aceito sem reprovação seu comportamento livre das amarras dos preconceitos que podam a liberdade individual da mulher, não critico suas danças, seus namoros de ocasião. Mas deploro e rejeito o fato de ela dizer, em rede nacional, que fez sexo com o namorido e uma lésbica, acrescentando que foi muito bom. Respeito o direito dela de fazer o que quiser com sua vida e o seu corpo, mas execro que divulgue tais atividades em um programa de TV, visto por adolescentes e por crianças. Foi ouvindo Priscila relatar experiências pouco ortodoxas como esta, vendo-a exibir o piecing pubiano para Flávio, testemunhando suas maledicências seus joguinhos contra os amigos, que perdi o respeito e o encantamento por ela.

AO JOGO, FRAN e MAX! AO JOGO DELICINHAS!

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