04/04/2009

Maximiliano Porto, você é "O CARA"!

Todas nós já tivemos a oportunidade de ouvir Max dizer não quer ganhar o jogo por ter formado casal na casa, ou porque fica chorando as pitangas e se lamentando para seduzir o público, afirmando que "quer ser visto entre os grandes, pela sua grandeza". Os grandes são os que se assumem como jogadores sérios e empenhados, a Grandeza radica numa conduta ética, no comedimento, no respeito ao outro, no equilíbrio emocional, na dignidade, na correção, na retidão de caráter que ele valoriza, empenha-se em defender e praticar e que vem sendo interpretado, equivocadamente, como arrogância, frieza e racionalidade excessivas. Interpretações estas feitas por pessoas que não conseguem enxergar como normal e bom outro modelo de comportamento distanciado do modelo prevalecente e consagrado pela tradição milenar de índole machista, superficial, egocêntrica e vulgar que a maioria adota.

Max é a exceção, é o que ousa ser diferente, é o que assume um comportamento masculino diferenciado que surpreende, amedronta e que, por ser diferente e singular, provoca rejeição e desperta a malícia nas almas pequenas, de mentalidade rasteira e atrasada. A mesma que advoga a permanência ad infinitum de costumes perversos e nocivos que enfiam na cabeça dos meninos. Como por exemplo: “homem não chora”, “macho não leva desaforo para casa”, homem que beija o rosto de outro homem é boiola” e outras barbaridades sustentadas pela ignorância que tolhem, desde a infância, as sementes da sensibilidade e da ternura, que fariam do menino um homem menos seco, frio, duro, e mais doce, mais sensível, mais brando.

O resultado desse pensamento estagnado e preconceituoso, ainda prevalecente na sociedade do terceiro milênio, é o que está na base da perversa homofobia e do abjeto preconceito dos que criaram e exibiram o clip asqueroso “As metades da laranja”, no qual interpretavam a amizade fraterna e sincera entre Flávio e Max como uma relação de natureza homossexual. E fizeram essa canalhice irresponsável e vergonhosa com o intuito de desmoralizar e estigmatizar os dois rapazes. E o pior: sem direito à defesa, por ignorarem a calhordice que lhes fazem sem que eles tomem conhecimento. Sobre os responsáveis pelo clip infame só me resta declarar meu repúdio, pela pusilanimidade de todos, inclusive da colunista Patrícia Kogurt que deu nota 10 ao clip e celebrou a criatividade de quem o elaborou.

Se eu for apontar a as qualidades e as atitudes positivas de Max, decerto não haveria espaço suficiente para postar meu texto nem tempo que chegasse para dizer tudo acerca deste homem especialíssimo que me encantou, me seduziu e tornou-me escrava da sua beleza interior, que transparece na expressão do olhar, no suave esboço do sorriso, nos gestos tranqüilos, na generosidade e nas atitudes altruístas, benfazejas, despreendidas e simples que caracterizam sua maneira de ser e fazem dele uma criatura encantadora em todos os sentidos. Max personifica o marido amoroso e companheiro, o namorado fiel e atencioso, o amigo cúmplice e parceiro, o filho ou o neto dedicado e terno, o irmão amigo e solidário que todas as pessoas gostariam de ter ao seu lado.

Acredito que todas as pessoas podem ter seus momentos de estresse, perder o controle emocional ou a paciência, cometendo alguma forma de ofensa com os outros, principalmente quando se sentem pressionados e numa situação limite. Todavia, é em tais situações extremas que as pessoas revelam-se como realmente são. O que Max tem mostrado de si mesmo durante os meses de confinamento é surpreendentemente positivo. Mesmo quando esteve sob o fogo cruzado de Naiá e de Ana Carolina bem como sob a lupa da desconfiança falastrona de Ralf, enfrentando as suas mesquinharias e animosidades, as suas acusações injustas e a sistemática maledicência das duas. Max nunca as tratava ou trata mal.

Sempre foi tolerante e generoso com Naiá e com Ana, inclusive dando atenção e carinho para esta, depois que Naiá saiu e a garota se viu perdida entre pessoas que desconhecia, porque nunca se interessou em conhece-las melhor. Com Ralf não fez diferente, sempre procurou ser seu amigo e admirador das suas qualidades. Com Priscilla, não está agindo de forma diferente, mesmo percebendo a mudança dela, mesmo sabendo que se esforça para conseguir defenestrá-lo do jogo, Max retribui o mal que ela lhe vem fazendo com o generoso gesto de desistir da prova de líder para que ela ganhasse o automóvel destinado ao vencedor e os trinta pontos da prova, pondo em sério risco sua permanência no jogo.

Até que me provem que Max não é o que vejo nele, continuarei acreditando que ele é, de fato, um ser humano com excepcionais qualidades que superam seus defeitos. Em nenhum momento Max, que é declaradamente um jogador, jogou de maneira anti ética, postergando os valores que aprendeu a respeitar, sempre se mostrou digno e firme em seus posicionamentos e em suas opiniões. Max afirmou-se como uma lição de vida e como um exemplo de jovem moralmente bem formado e psicologicamente bem resolvido, um jovem que está na luta pela vitória no BBB9, oportunidade única de conquistar a sua independência financeira, mesmo assim manteve durante quase três meses de confinamento uma atitude coerente e uma firmeza incomuns diante da permanente animosidade de Naiá e de Ana Carolina, ambas disputando a medalha de ouro na Olimpíadas da pulhice contra Max.

Max não é perfeito nem isento de erros. Não! Ele tem defeitos como todas as pessoas, mas estes são bem menores que suas qualidades. Ele foi dos que mais cresceram no seu grupo em sua relação com Francine. Um contribuindo para a mudança e para o amadurecimento do outro. Max tornando-se mais doce e menos racional. Francine melhorando a sua auto-estima, tornando-se menos insegura e mais assumida na relação, menos confusa e tensa. Dentro da casa, eles se completam e se bastam, ficaram menos vulneráveis e mais fortalecidos para suportarem o cotidiano áspero e estressante da casa dos confinados. Max nunca dez intrigas e fofocas, não fala mal de ninguém, nunca tentaou puxar o tapete dos companheiros, mantendo-se sempre coerente com os seus valores e com seus princípios, “maximizando-se” no que lhe é benéfico e positivo e minimizando tudo quanto não vale a pena ser valorizado ou levado em conta. É nesses dois princípios, tatuados em seus braços, que Maximiliano Porto pauta a sua conduta e o seu estar na vida. Como não amar intensamente Max? Como resistir ao encanto desse ser humano tão especial? Moi, je suis tombée dans l´esclavage de son sourire, par toujour! Mon Dieu! Que delicieuse esclavage!

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