A empresa americana Celestis é especializada em despachar cinzas humanas para o espaço. Há desde vôos simples com retorno à Terra (as cinzas só dão uma voltinha sideral) até o lançamento rumo à imensidão do cosmos. Nesse caso, o preço é de matar: US$ 12 mil. No ano que vem a Celestis lançará um foguete fúnebre direto para a lua. O objetivo, segundo a empresa, é “expandir o alcance da humanidade até as estrelas”.
Também nos EUA, outra empresa criou um cemitério inspirado na cidade perdida de Atlântida, ou seja, no fundo do mar. Trata-se do Neptune Memorial Reef, localizado a cinco quilômetros da costa de Miami e com capacidade de abrigar 125 mil mortos. As cinzas são misturadas a um cimento especial e viram lápides em formato de blocos e conchas. Com o tempo o local se transformará em um recife natural repleto de espécies marinhas. Esse derradeiro mergulho custa entre US$ 995 e US$ 6,4 mil.
Finalmente, pode o morto querer virar um diamante. Diversas empresas oferecem esse serviço em todo o mundo e garantem: a olho nu não há diferença entre o diamante natural e o diamante de cujus. O diamante memorial, como é chamado, é feito com 500 gramas de cinzas submetidas à temperatura de 1.500oC e a pressão equivalente a 600 quilômetros de profundidade no mar. Esse método permite que sejam criados diamantes brancos ou coloridos e em muitos formatos. Todo o processo de obtenção da pedra pode ser acompanhado pela família. A jóia custa em média US$ 33 mil. Vale. Afinal, diamantes são... eternos.
É sabido que um dos maiores problemas de saúde nos Estados Unidos é a obesidade. Por lá, calcula-se que mais de 30% dos adultos estejam acima do peso. Agora, um polêmico plano acirrou o debate sobre quais seriam as melhores maneiras de frear a expansão da epidemia. O Estado do Alabama vai cobrar uma espécie de multa dos funcionários públicos que estiverem acima do peso. A partir de 2010, quem não fizer as pazes com a balança terá de pagar US$ 25 (cerca de R$ 45) a mais, por mês, no seguro-saúde. Iniciativa semelhante está em vigor em relação aos funcionários fumantes – eles pagam US$ 24 (cerca de R$ 43) a mais.
A nova cobrança, que ganhou o apelido de “taxa da gordura”, será feita após algumas etapas. A partir de janeiro do próximo ano, os funcionários pagarão mensalmente pelo seguro-saúde US$ 50 (cerca de R$ 90). É o dobro do que despendem hoje. Ao longo de 2009, porém, eles poderão se submeter a check-ups – pagos pelo Estado – nos quais terão medidos os níveis de colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial. Também serão avaliados os índices de massa corporal, o IMC. Trata-se da medida usada para definir a obesidade, calculada dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.
Em 2010, quem estiver com a saúde em dia terá um “desconto” de US$ 25. Ou seja, voltará a pagar o valor atual. Mas quem não fez o check-up ou estiver com as taxas acima do permitido, sem nada fazer para adequá-las, continuará pagando os US$ 50. Os limites de colesterol e pressão usados serão os mesmos adotados pelos médicos. Mas, em relação ao IMC, pode-se dizer que o Alabama deu uma colher de chá aos mais gordinhos. Em vez de considerar obeso quem tiver IMC superior a 30 – medida internacional –, vai taxar os que possuírem IMC maior do que 35.
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