31/01/2009

Mais uma chance para a Fran, please!

No meio da jogatina que rola na casa do BBB9, seria leviano fazer julgamentos precipitados, “maximizando” as falhas de alguns e “minimizando” falhas semelhante ou até mais graves no outro, ao sabor das nossas preferências maiores ou menores em relação aos jogadores. Afinal estamos ainda na terceira semana do jogo.

Acredito que, confrontados com os desentendimentos entre Max e Fran, esquecemos que lidamos com jogadores que entraram no jogo dispostos a usarem todas as armas e estratagemas para vencerem a todos que ameaçarem a consecução dos objetivos colimados por cada um: ganhar o prêmio de R$ 1.000,00, destinado a quem chegar ao primeiro lugar na preferência do público, que arbitrará todas as partidas até à final.

E este público tem suas regras para pautarem seus julgamentos, dentre as quais avulta a condenação aos que se comportam como traidores, perseguidores e participantes de complôs que visam prejudicar o outro.

Considerando que todos jogam, como saber qual é o limite entre a sinceridade dos sentimentos e o fingimento exigido pelo jogo, se em muitos casos esses dois aspectos se confundem e nos levam a erros de julgamento, “maximizando” ou “minimizando” as ações dos participantes?

No embate entre Fran e Max, por exemplo, até que ponto o duplo propósito de ambos de não se perderem no jogo e de preservarem a imagem está sobrepondo-se à amizade e gerando todo o conflito entre eles, do qual Fran saiu levando a pior: a sua condenação pelos internautas, como a bruxa malvada que barbarizou Max.

O que vejo é a “maximização” das falhas de Fran e a “minimização” dos erros de Max com a conseqüente rejeição à gaúcha e endeusamento do artista plástico.

Como considerar absolutamente justa a condenação a Fran, se em nenhum momento ela tentou prejudicar Max, arrancando-lhe a chance de ganhar o prêmio milionário, como vimos acontecer em edições anteriores?

Quem errou mais, Max dizendo para ela, justamente após a saída de Betão, julgado por ela, equivocadamente, um brother imbatível no qual valia a pena investir: “você nem sofreu tanto a saída do Nono, né?”, sugerindo que Fran teria usado Nonô para ter ibope junto ao público, ou Fran que, sentindo sua imagem prejudicada pela leviana insinuação do amigo, indignou-se e reagiu da forma desastrosa que vimos, mostrando-se vingativa, imatura e rancorosa?

Ora, já havíamos visto em várias edições que se fazer de vítima de alguém a quem se dedicou amizade e cumplicidade é um passo de gigante para detonar o algoz. Já vimos isto acontecer fartamente no em edições anteriores.

Julgando a querela entre Fran e Max sobe essa perspectiva, não posso tirar da gaúcha a parcela de razão que ela tem nesse imbróglio confuso, do qual saiu tão minimizada. Tampouco posso achar que ela está errada por manter-se arredia a envolvimentos de ordem afetiva com ele. Como amigos e parceiros de brincadeiras ainda poderão render muito, como “ficantes” decerto correriam o risco de prejudicarem-se de forma irreversível no jogo.

Chega de amores fakes, de casais de mentirinha. É bem mais sedutora uma situação de cumplicidade e de parceria amiga, capaz de mudar a dinâmica do jogo, como a que vimos se estabelecer entre Max e Fran na primeira semana na casa. Especialmente quando há uma terceira pessoa interessante, como Flávio, completando a parceria.

Por mais que tente, não consigo e, talvez nem queira, desistir do trio que me encantou no início dessa edição. Sinto saudade da harmonia entre os três, quero de volta as minhas risadas com as molecagens deles juntos e alegres, divertindo a todos dentro e fora da casa.

Não, decididamente não quero, ainda, desistir de Fran. Quero-a de volta à minha listinha, na qual já incluí a Naiá pós-paredão. Se relevei os despautérios da Vó alegrinha, por que não relevar os de Fran, se não vejo Max como a vítima, nem ela como a bruxa má da historinha dos dois?

Um comentário:

  1. Thanks :)
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