Que madrugada pós-paredão!!!

Depois da decepcionante madrugada pós-paredão, tão pródiga em fatos e em conversas inusitadas entre Francine e Ralf no quarto da xepa, o crédito que eu ainda dava à gaúcha foi zerado. Mas não culpo apenas Francine pelo que aconteceu, dividindo com Max uma parte da responsabilidade pelo fracasso da dupla que tinha tudo para escreverem uma história de sucesso que poderia levá-los à final, seguros e imbatíveis. Porém, não foi apenas ela quem mudou depois da queda do muro. Max também já não é o mesmo. Ambos perderam o brilho, a espontaneidade e a alegria de moleques que mostraram no tempo das vacas magras, quando faziam parte de um grupo mais fechado, alegre e unido.

Ainda sem conseguir decodificar as razões que motivaram as atitudes de Max e, principalmente, às de Fran, indago-me, se não haveria um sentimento mais sério entre eles que não estão conseguindo reconhecer ou administrar. Ao fim e ao cabo, o que está faltando para que se acertem de vez, ficando ou não como namorados, mas salvando a camaradagem e a cumplicidade entre ambos? Em vez de fazerem isso, os dois falam para outras pessoas o que deveria constituir um diálogo esclarecedor entre eles. Max foi desabafar suas queixas de Fran com Flávio, enquanto esta, no quarto da ex-senzala, abraçada a Ralf, dizia, em tom de gozação, "peguei o homem errado no BBB, mas coloco o outro no paredão e resolvo o problema".

Se Fran tivesse apenas soltado uma frase infeliz em tom de inconseqüente brincadeira, até poderia ser relevado, considerando o jeito brincalhão dela. Todavia não foram apenas as palavras o que constituiu a péssima jogada da gaúcha, mas ter soltado tal pérola deitada ao lado de Ralf, abraçada a ele, com a cabeça repousada em seu ombro, aceitando os carinhos deste e permitindo que a apalpasse nas nádegas. A cena teria sido menos grotesca se o rapaz não tivesse ficado com a barraca armada, se Fran não tivesse retribuído as carícias, acariciando a barriga deste, se não tivesse pedido ao rival de Max no jogo para encaixar nela. E o pior, tudo isto feito e dito às gargalhadas na presença dos demais colegas que partilhavam o mesmo quarto, inclusive Priscila.

Não desejar ficar com Max é um direito de Fran, mas humilhar o rapaz em rede nacional, nem merece comentários. Já chegava seu grude com Betão. Mal este saiu da casa, ela partiu com tudo para os braços de Ralf? O mais lógico seria ter buscado os braços do "amigo" Max, sempre disposto a acolhê-la e a serená-la.

Todavia, a explicação para o desvario de Fran talvez esteja em alguma forma de despeito por ter se sentido rejeitada por Max. Antes do episódio com Ralf, ela teve um encontro um tanto desconcertante com o artista plástico, quando o procurou, antes de recolher-se. Enquanto este escovava os dentes, Fran ficou esperando. Max voltou e devolvendo-lhe o anel. Perplexa e magoada, ela disse-lhe que iria dar o anel para Ralf. Max fez ouvidos de mercador para a estocada da gaúcha, afastando-se e dizendo como resposta que achava que ela ia ficar pior com a saída de Noberto. O que a moça parece ter interpretado como ironia e rejeição, dando o troco, a seguir, no quarto da xepa.

É provável que, à noite, as coisas se agravem, pois Fran parece disposta a fazer ainda mais na festa, conforme avisou ontem: "amanhã vou beijar todo mundo na boca. Quer quem queira, quer quem não queira". Este aviso de Fran mais parece ser fruto da frustração por se sentir rejeitada por Max, que sinal de que a Fran de antes era apenas uma personagem que encobria a verdadeira personalidade da gaúcha, mais aproximada à de Pri e muito distanciada da adorável garota que encantou Max e a muitas pessoas fora da casa.

Max não estaria nesta situação se tivesse aberto um diálogo franco com Fran e definido a situação deles, tomando uma atitude séria, desde que esta começou a mudar com ele. Na conversa com Flávio, Max mostrou-se muito consciente acerca do desinteresse de Fran por ele, bem explicitado nas grosserias que lhe faz, nos exageros com Nonô, além de ter conhecimento de que ela tem alguém fora da casa (apenas ignora que ela é apaixonada pelo DJ). Embora ele tenha dito a Flávio que faria isto, não aposto muito que o faça, especialmente se alguém, que testemunhou o que se passou no quarto da xepa, relatar para ele o que ali se passou. Aí, será tarde demais! Nem a camaradagem terá mais lugar entre eles.

Estava fechando a redação do post, quando vi a tentativa gorada de Max para dialogar com Fran, magoada com o comentário dele sobre Nonô, altiva e indiferente às explicações de Max. O diálogo morreu sem ter sequer começado, com a retirada da gaúcha, toda cheia de razão. Menos, Fran, muito menos, garota! Ainda não desisti de você... Mas, até quando?!